xok:

agora... adentre: entre: se toque, se pop, se top, me provoque!

30.12.10

expansão: ensinamentos de Castelo.

  Expansão by azulchoque




música para começar.
recomeçar.
ir de novo.
ir, eis o verbo.
o que importa é o tempo.
tudo por ele passa e não há quem dele fuja.

engraçado como se dividiu o tempo e como isso nos influencia.
penso nas esperanças que em mim se recriam. penso em tanto...
aí escuto a Laya e parece mais bonito o que ela diz, canta, sorri em música.
é mais bonito que o que em mim se movimenta hoje.
portanto divido a Laya, o quarto das cinzas, o jardim das horas,
esta menina que deveria ser meu signo e seus anjos ascendentes que tocam em mim.

desejo a todos nós a realidade de sonhos que sonhei pra mim ou para poucos.
desejo expansão!
2011...
eia!
avante, nós!

que as águas claras e torrenciais de minha mãe sejam força e provoquem luz.
que eu possa mais do que pude e seja mais do que fui.
que eu ame ainda mais!

a todos: água!

porque o amor é a sede depois de se ter bem bebido.

19.12.10

por Sr. Fernandes





este é um trabalho, uma interferência, uma instalação, uma obra...

na verdade tantos nomes servem quando não existe como nomear.
doar é mais que dividir, compartilhar.
só se pode dar aquilo que se tem.
só se pode ver aquilo que nagente existe!

bom tê-lo em mim!
bom começar a amar!

beijo bom, menino, na alma e no coração!


fonte:

//robsonfernandez.blogspot.com/2010/12/para-suprir-necessidades-de-outros.html

9.12.10

SIM:NÃO:TALVEZ: ESTRÉIA O9 DE DEZEMBRO!

DANÇA

Paixão em movimento

 

 

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Em "Sim: Não: Talvez", a dança ocorre tanto no vídeo como ao vivo em cenários que vão se transformando por meio de instalações
9/12/2010
Baseado em texto do dramaturgo Ricardo Guilherme, o espetáculo "Sim: Não: Talvez", da Artelaria Produções, faz sua segunda apresentação hoje
A paixão como criação da imagem, em sintonia com o teatro, a dança e a vídeo-dança. O espetáculo "Sim: Não: Talvez (Uma Doc-Dança Sobre o Barravento ou a Devastação da Calma)", que estreou na última terça-feira, é um convite às escolhas. Como na vida. Com as questões: "Quando as paixões começam? Quando o amor canta suas melodias e colore o mundo? Qual o ponto de vista dos enamorados?" é que se faz um percurso em direção à "Memória do Corpo".

"O público pode transitar pelo espaço, trocar de lugar, sabendo que assim fecha a porta pra outras apresentações", explica o coreógrafo Paulo José, responsável pelo núcleo Doc-Dança da Artelaria Produções.

A dança ocorre tanto no vídeo como ao vivo em cenários que vão se transformando por meio das instalações. Pode ser alguém que dança com a imagem de si mesmo e de outra pessoa ou ainda com palavras escritas e desenhos feitos à mão. "A iluminação também é manipulada pelos bailarinos, a gente literalmente ´desenha´ com a luz, ao vivo. Faz parte da coreografia e é tudo bem marcado".

Com uma hora de espetáculo e seis bailarinos em cena, a apresentação marca a parceria entre Paulo José e o dramaturgo Ricardo Guilherme. Após do espetáculo "Depois do fim", um monólogo escrito por Ricardo sobre o final das relações amorosas, o coreógrafo agora resolveu se pautar pelo inverso. "Queria falar sobre antes do fim, quando tudo ainda é lindo. Então, a gente foi ´se paquerando´ sobre tema até que ele entregou o texto em 2007", conta o bailarino.

Diferente do anterior, desta vez o coreógrafo não queria se pautar pelo monólogo. Assim é que formou um coletivo com o qual primeiro apresentou Estudo sobre Cinderela e depois "Sólidos e Frágeis". Tudo com o intuito de desenvolver mais o texto para a apresentação de "Sim: Não: Talvez". "A partir do prêmio Funarte Klauss Viana de 2009, a gente passou a trabalhar como queria. Desde 2001, danço, mas nunca tinha tido a oportunidade de ter o material de trabalho como figurino e cenário prontos antecipadamente. Por isso o prêmio foi fundamental", conta.

Possibilidades
A partir de três moldes ou partes, o espetáculo permite possibilidades diferentes de acordo com as situações. "É como se o texto se repetisse três vezes com mudanças de palavras, soluções tomadas, experiências", explica. "As falas são outro ponto fundamental, porque a gente não dança com música, mas com a própria palavra, que também é um movimento do corpo", esclarece.

Exceção para a música "Acontece", de Cartola, executada ao vivo, em rabeca, violino e canto. Além de Paulo José, integram o espetáculo os bailarinos Alexssandro Pereira, Fabiano Veríssimo, Fátima Muniz, Gerlane Pereira e João Paulo Barros.

O Artelaria Produções surgiu em 2003 por iniciativa de ex-alunos do curso de Artes Dramáticas da Universidade Federal do Ceará, que viajavam pelo interior do Estado ministrando aulas e apresentando espetáculos. Em 2006, o grupo foi criado e hoje é formado por quatro núcleos: contação de histórias, sapateado, circo e doc-dança.

"Desde 2008, estamos no Alpendre, um espaço que conhecemos e ainda podemos ensaiar. Como não pagamos palco, não cobramos nada do público. A única exigência é que façam a reserva antes".

MAIS INFORMAÇÕES
Espetáculo "Sim : Não: Talvez (Uma Doc-Dança sobre o barravento ou a devastação da calma)", no Alpendre (Rua José Avelino, em frente ao Reggae Club). Hoje e nos dias 14 e 16, sempre às 19 horas. Entrada franca mediante reserva. Contato: (85) 8868.7774/ 8794.7302/ 8851.5453

SÍRIA MAPURUNGAREPÓRTER

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=898834http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=898834

6.12.10

SIM:NÃO:TALVEZ: ESTRÉIA O7 DE DEZEMBRO!

SIM:NÃO:TALVEZ: ESTRÉIA O7 DE DEZEMBRO!

SIM:NÃO:TALVEZ: ESTRÉIA O7 DE DEZEMBRO!

SIM:NÃO:TALVEZ: ESTRÉIA O7 DE DEZEMBRO!

SIM:NÃO:TALVEZ: ESTRÉIA O7 DE DEZEMBRO!

SIM:NÃO:TALVEZ: ESTRÉIA O7 DE DEZEMBRO!

SIM:NÃO:TALVEZ: ESTRÉIA O7 DE DEZEMBRO!

3.12.10

07-03-2007



ele cantava, eu dançava.
eu criava, ele se movia.
ele criava, eu aplaudia.
nós, bahia.
sonhos, poesias.
caquinhos de vidros ficados para trás.
hoje, uma estrada pela frente.
do outro, algo que levamos em algum lugar por dentro.
uma estrada pela frente. nossos novos.
velhas receitas, descobertas a dois, executadas por outros pares. mais dois pares. e mais dois.
sempre. e sempre depois do fim de cada coisa, coisa nova se estabelece.
estamos sempre findando e refundando a vida.
por isso, é que depois do fim, nem tem fim.

05-03-2007



estou parado
em silêncio
de frente para a ponte
atrevendo-me sem me atrever a atravessá-la.
tu me olhas com carinho
do outro lado
atrevendo-te sem te atreveres a atravessá-la.
meu coração continua embrulhado em seda branca
incapaz
incapaz de respirar ou ver
uma poeira invade devagar esta paisagem estrangeira.
então, enquanto o dia entra pela noite, eu abro a gaveta da minha bravura e firme passo sobre o preconceito das gentes.
um passo
depois outro
outro passo
um passo depois outro atravessando a ponte.

eis meu abril.

04-03-2007



Vem princesa do maracatu,
Vem princesa pro teu sertão.

Esta era a ala de calungas do meu maracatu, de pindoretama.
comecei a dar aula da dança e teatro, lá, em 2003. ano de muitas coisas.
ano de medéia e rio de janeiro...

este ano fui chamado a dar aula em pindoretama novamente. tomara que tudo corra bem para isso acontecer.

e salve meu Deus, criador de todas as coisas, e das lindas ainda!

02-03-2007



meu boi surubim, a serra tá cachimbando.
o verde já vem vindo que o sabiá tava cantando aquela moda,
aquela moda que parece uma cantiga de ninar...
chove chuva,
pro sabiá comer,
pro sabiá ciscar,
pra fazer seu ninho,
pra pôr seus ovos,
pra cuidar dos seus filhinhos.
chove chuva, vá.

......................................................................


Valéria Pinheiro. cia vatá. Andréa Bardawil. dança.

foi aqui que comecei a descobrir meu corpo. minha dança. e que eu podia.
foi aqui que senti meu coração pulsar, ser chamado pela possibilidade de despertar meu movimento.
foi aqui que fui um macaquinho. depois um rei macaco, com orgulho e força.
é neste terreiro que bailo doce com todos os meus orixás e com minha mãe, Oxum.
é neste terreiro que aprendo que sou brasileiro, cheio de ruraurbanidades. sou feliz.
e amo todos os seres da dança da cia vatá.

25-02-2007



era abril. mês de estar entre a cruz e a espada.
terminando o CAD.
ir pra escola de circo? entrei numa companhia de dança.
ficar no meio do triângulo? defini um dos lados.
teatro ou dança? teatro e dança.
ele ou ela? ele. ela. eu. paguei pros três, a coca-cola. mais pra eles, confesso.


dorinha (clown da aspas) e joão (meu personagem em cântico negro), uma história de amores estranhos. dandão (meu clown), uma coisa mais estranha ainda...

mas isso tudo me lembra o início da minha vida paquerando com a arte: eu, em araripina-pernanbuco, carregando baldes d'água pra estar sempre no circo, entrando de graça, convivendo. aprendendo nada, que sempre fui assim. obsevando tudo, que sempre fui assim. fazendo tudo do meu jeito. e vendendo pirulito de açúcar queimado. tem um texto que a bethânia fala que me lembra essa parte minha de história. e ele é assim:

era uma vez, mas eu me lembro como se fosse agora. eu queria ser trapezista, minha paixão era o trapézio. me atirava do alto na certeza que alguém segurava-me as mãos não me deixando cair. era lindo mas eu morria de medo, tinha medo de tudo quase: cinema, parque de diversão, de circo, ciganos, aquela gente encostada que chegava e seguia. era disso que eu tinha medo. do que não ficava pra sempre.
era outra vez outro parque, outro circo, ciganos e patinadores. o circo chegou a cidade, era uma tarde de sonhos e eu corri até lá. os artistas se preparavam nos bastidores para começar o espetáculo e eu entrei no meio deles e falei que queria ser trapezista. veio falar comigo uma moça do circo que era a domadora, era uma moça bonita, mas era uma moça forte, era uma moçona mesmo. me olhou, riu um pouco e disse que era muito difícil mas que nada era impossível. depois veio o palhaço polly, veio o topsy, veio diderlang que parecia um príncipe, o dono do circo, as crianças, o público... de repente apareceu uma luz lá no alto e todo mundo ficou olhando, a lona do circo tinha sumido e o que eu via era a estrela dalva no céu aberto.
quando eu cansei de ficar olhando pro alto e fui olhar pras pessoas, só aí eu vi que estava sozinha.

Texto de Antônio Bivar
Extraído do Disco Drama 3°Ato - 1973

24-02-2007



Deus onipotente, que conheceis a nossa enfermidade, fraqueza, agonia ,ânsia e tribulações desta vida, fazei que a todos nos valha a intercessão de São Sebastião seu glorioso mártir e protetor dos cristãos.

São Sebastião, meu intercessor ,vós que sofrestes os ferimentos e recebestes no corpo as flechas da indiferença e da vingança ,sofrendo vil e infamante processo, pela gloria de Nosso Senhor Jesus Cristo, dignai-vos a interceder para que possa obter do Altíssimo a graça da salvação da minha alma para vossa maior gloria.

Honra e gloria vos renderei em todos os dias de minha vida Amem.


Álbum de Família. E já era abril de 2000. De agora em diante amei até o ano de 2006, errespondivelmente sem preços. Ainda amo? Penso às vezes... Bem sei.

22-02-2007



quando não se sabia o que era medo.
quando a solidariedade andava de mãos com a coragem.
quando amigos crescem.
banho de água na fonte, frutas, comidas feitas em fogo de brasa, abanadas com muito gosto e custo.
perigo desconhecido e anjos enormes guardando as pessoas comuns.
cícero, o nome marcado.


este foi um dos últimos dias de liberdade. era fevereiro.
era carnaval.
era fuga boa para estar perto de amigos e eles eram bastantes e suficientes.

mas viria abril...

21-02-2007



primeiro festival.
um dos dias mais felizes da minha vida.
estive perto de um amor.
estive perto de Deus, o meu Deus, quando estivemos em pico alto.
lembro da volta, ladeira abaixo cantando:


Bem que eu me lembro a gente sentado ali
Na grama do aterro sob o sol
Ob-observando hipócritas
Disfarçados rondando ao redor
Amigos presos, amigos sumindo assim,
Prá nunca mais
Nas recordações retrados do mal em si,
Melhor é deixar prá trás




No, woman no cry

No, woman no cry




Bem que eu me lembro a gente sentado ali
Na grama do aterro sob o céu
Ob-observando estrelas
Junto à fogueirinha de papel
Quentar o frio, requentar o pão
E comer por vo--o--ocê
Os pés de manhã
Pisar o chão
Eu sei a barra de viver
Mas, se Deus quiser
Tudo, tudo, tudo vai dar pé,
tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé,
tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé,
tudo, tudo, tudo vai dar pé




No, woman no cry

No, woman no cry


saudades. e certeza de que se pode esquecer um grande amor. de que o caminho está sempre à frente. abre-te sésamo, peito! eia! arre, vida, de água pra rolar e coisas pela frente!

19-02-2007



café com pão, teatro não.
uma primeira tentativa.
um encontro definitivo.
ainda hoje nos temos. alguns...
era época de cad, e eu me metendo com a turma de um curso que nem fiz. com a professora de umas aulas que nem foram minhas.
época de descobrir bolinho de arroz com shoyu. época de uma simples formalidade.
feira, com barraca e tudo.
iná na barriga.
eloá nos braços.
e ainda sem paixões avassaladoras. sem medos, sem dependências... saudade. 
foi assim que conheci a Moura Torta.

17-02-2007



casados na cena.
primeiro em Dora Doralina.
depois em vestido de noiva.
fomos casados ainda na cantora careca.
hoje nos casam, estando solteiros...
somos pais da Anastácia Menina, de seis meses, que foi dormir de baby dool.
Paulo José, 28 anos.
Vânia Rodrigues, 31 anos.
amizade, 8 anos.
muitos amigos, muitos amores, muitas paixões, alegrias e dores.
unidos.
juntos.
eu, ela e milhares... graças a Deus!

15-02-2007



às cinco horas da tarde. em ponto.

11-02-2007



começo de tudo. cad. 1999.
lamento pela morte de ignácio.
primeira mostra de teatro do cariri.
reizado.
eu, pertinho de araripina outra vez.
eu, querendo ser ator.
eu e um monte de gente que amo e que ainda hoje está comigo.
foi lindo aqui, não foi?
se tivesse sido assim, como estaríamos hoje? (assim como?) é só lembrar das diferenças.... e dos rumos outros que foram tomados.
Elder. minha primeira paixão neste novo mundo.
hoje amigo grande. saudade.

02-02-2007



segundo grau. na época era assim.
eu, saindo da igreja.
eu, começando a fumar.
eu, ganhando o mundo.
eu, perdendo o que?
alguns ainda amigos.
alguns nem sei onde estão.
sinto saudades. deles e da época.
época definitiva.
mudanças, responsabilidades, maioridade, paixões, bebedeiras, trabalho, casas novas, escola nova, pessoas.
e uma outra forma de ver a vida.
nessa época eu estava intrigado de Deus.

31-01-2007



oitava. e as meninas que se formaram de vestido.
nunca tinha ouvido falar nisso. formatura em oitava série. mas eram eles os da capital, não eram?
achasse eu, aquilo tudo, muito brega, ou não...
também nunca tinha comido munguzá doce.
nunca, rebolar alguma coisa.
nunca, abrir ou fechar a luz, a tv.
nunca, feira de ciências e cantadas à luz do dia.
era eu, de 14 anos.
era eu, de coragem e lábia. era eu, pernambucano que chegava ao ceará...
não sou dos que dizem: não sou daqui, nem vim pra ficar.
sou dos que chegou e sente falte quando está longe.
não sou daqui. mas o ceará é meu.
se apaixonou por mim.
e eu por ele.
mais um.
fudeu.

29-01-2007



terezinha de jesus
de uma queda foi ao chão
lhe acudiu três cavaleiros
todos três chapéu na mão.

o primeiro foi seu pai
o segundo seu irmão o terceiro foi aquele
que a tereza deu a mão.

eu e minha irmã. 1997. na rua tibúrcio cavalcante.
foi aqui o fim de muita coisa. e o tempo de uma das grandes transformações que virão.

28-01-2007



meu coração, não sei por que, bateu feliz quando te viu.
eu e eliacy, minha primeira namorada. 1993.

20-01-2007



bem.........é isso.........sei lá..........rsrsrsrsrsrsrsrs.............vou pedir a gata bela pra dar uma olhada na princesa, tomara que elas não briguem. am

é isso. amores.

19-01-2007



ó senhor, tu me conheces, tu conheces meu viver;
e também meu pensamento não te posso esconder;
onde quer que eu esteja, teu espírito está;
tua mão, em toda parte, sempre me alcançará.

com meus olhos não te vejo, mas eu sinto teu amor;
tu me cercas de contínuo, ó eterno criador.
nem as trevas me ocultam dos sublimes olhos teus,
pois a noite é como o dia para ti, ó grande deus.

purifica o meu caminho pelo teu poder, senhor;
eu desejo ser sincero e andar em teu temor.
onde quer que eu esteja, teu espírito está;
ó senhor, tu me conheces; deus além de ti não há.

essa é a irmandade da qual eu estou afastado e para a qual estou parado.

eu sou aquele que continua cantando e se conectando com Deus, meu pai e criador que me ama e é correspondido.

18-01-2007



do lado da casa de antes. da casa que tive orgulho tantas vezes em dizer que foi meu pai, pedreiro, quem construiu. eu e raquel. nossa geração que hoje gera. amo muito minha prima. ainda lá. eu aqui. ela, o marido e cecília. eu, a amiga e anastácia. laços de vida. laços de amor. laços de amizade. lá atrás fica o campo de futebol, onde teve o maior rebuliço quando pousou um elicóptero. gente correndo de todo lado. e eu, claro, também. ainda consegui sentir o vento e a poeira levantada pelas élices. foi naquele dia que eu soube que não pertencia àquele lugar.

17-01-2007



tenho me desconhecido por reconhecer em mim a mim mesmo. um eu de antes. um eu guardado. ele tem me habitado esses dias e feito coisas comigo. tem acordado em horários devidos, tem me feito levantar e abrir portas. tem me acompanhado aos ensaios e espetáculos. mesmo aos que eu não quero ir. tem me feito assim: disposto, como ele sempre foi. antes.


na foto, eu e sulamita (susu) minha prima irmã em dia de festa.
quanto a voltar ao passado, não me faz sofrer, nem quer dizer que estou preso a ele. mas que não me desfarei daquilo que foi muito bom e que eu nunca precisei esquecer. eu me amo, e disso não me esqueço.

15-01-2007



da esquerda pra direita:
essa cabecinha não sei de quem é. (rsrsrsrs).
depois vem mateus, meu primo.
depois jacira, uma menina que trabalhava na casa de sócrates, numa época em que não se falava de trabalho infantil.
depois raquel. de amarelo.
a aniversariante, naara sulamita, minha prima e irmã.
eu e moema, sua irmã.


soube ontem que raquel vai ter seu segundo filho. está grávida de dois meses. minhas outras primas, sulamita e moema, já estão casadas também, a segunda com uma filha da idade da minha.
mateus está por aqui. nos vemos muito pouco.
tenho uma saudade.
fica um pedacinho cada vez que vejo estas fotos e fico lembrando de cada coisa.
as comidinhas que minha mãe sempre fazia nesses dias....
o armário, a mesa vermelha... a cozinha da casa deixada pra trás.
bolas e bolas e coca-cola. e sorrisos. parecíamos felizes.
saudade. que Deus abençoe a todos. e que arthur volte logo com a cris. que possamos comemorar assim, seu próximo aniversário. felizes, com bolas, sorrisos e coca-cola. felizes. muito e pra sempre.

10-01-2007



a família.
estamos separados.
estamos distantes.
família.
Família, família




D G
Cachorro, gato, galinha
A
Família, família
D G
Vive junto todo dia
D G
Nunca perde essa mania
D G
A mãe morre de medo de barata
D G
O pai vive com medo de ladrão
D G
Jogaram inseticida pela casa
D G
Botaram um cadeado no portão

08-01-2007



primeiro aniversário.
lembro bem.
fui na casa de todo mundo convidar, até os de última hora que minha mãe esqueceu.
lembro da camisa vermelha que gostava tanto e de como meus pais estavam felizes.
não sei o que entortou de lá pra cá, que hoje num quero nem saber de comemorar nada.
o tempo passa. na próxima falo sobre minha família. ei, ei... rsrsrsrsrs.
araripina, 18 anos atrás.

07-01-2007



o aniversário em que não estive.
todos eles mudaram.
todos.
passaram.
até o aniversariante, que sempre disse ser meu irmão. e que fomos criados juntos, bloqueei recentemente do meu msn...
mas, nesse tempo: da esquerda pra direita, juliano, alex, não conheço, robison, alexandre (o xandinho), david (o meu primo nenê), sócrates (o irmão), sinclair, samuel, um primo de sócrates que eu não gostava, ramon, outro ptimo dele que eu não gostava, não lembro (passou a morar na rua na mesma época que vim embora), michael (o... de alma). atrás, a mãe de juliano.
foi um aniversário de 15 anos.
eu em fortaleza.
meu passado.
araripina pernambuco. um tempo atrás desse aquariano.

04-01-2007



onde estou?
qual destes meninos sou eu?
neste dia, em minha formatura do abc, minha calça rasgou no fundo e fiquei o tempo inteiro sentado enquanto os meninos se divertiam.
nessa época, eu já tinha mais amigas que amigos. e umas delas me davam medo. diziam que namorávamos e aquilo me incomodava. é nada! rrsrsrsrs.
o nome da professora era francisca maria. e eu, o paulinho. nessa época eu ainda trocava os r's pelos l's.
e minha mãe dormia comigo sempre que eu tinha medo.
a foto foi amassada um dia. tentei passa o ferro de engomar quente nela para desamassar. deu nisso. ficou cheia de bolhas que se desfizeram com o tempo.
mas aí estou.
araripina pernambuco. uns dias atrás...