xok:

agora... adentre: entre: se toque, se pop, se top, me provoque!

7.6.11

: jeito: peito: feito!


ele abriu o braço direito.
uma música deitava ali.
a cama se estica, estica tudo.
ele ria, ia, o tempo junto.

tudo se desfazia em lentidão de sorrisos.

e um mundo de sombras pálidas que aconteciam em volta.

ouve?
tem uma voz... mas parece flauta!
ouve? é doce. eu a ouço agora
e abro meu braço direito para que a música se deite você em meu peito.

uma hora que era antes cansada: sagrada hora da primavera de água de meninos.

rimos, rimos, rimos!

tudo em cima de tudo, juntando, correndo, lá fora o que fora fosse, morrendo.

por dentro o menino de cócoras desdobra os joelhos.

entra agora uma bateria.
escuta!

escuta!

uma bateria, um ritmo, é coração que se abre e grita e desenfarta, desabafa, desatina sem doer!

vem, tem música em meu peito,
vem, morando em meu peito: vem!

tem música!

tem rima e música.

vem menino: ainda tem jeito!

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