xok:

agora... adentre: entre: se toque, se pop, se top, me provoque!

30.12.10

expansão: ensinamentos de Castelo.

  Expansão by azulchoque




música para começar.
recomeçar.
ir de novo.
ir, eis o verbo.
o que importa é o tempo.
tudo por ele passa e não há quem dele fuja.

engraçado como se dividiu o tempo e como isso nos influencia.
penso nas esperanças que em mim se recriam. penso em tanto...
aí escuto a Laya e parece mais bonito o que ela diz, canta, sorri em música.
é mais bonito que o que em mim se movimenta hoje.
portanto divido a Laya, o quarto das cinzas, o jardim das horas,
esta menina que deveria ser meu signo e seus anjos ascendentes que tocam em mim.

desejo a todos nós a realidade de sonhos que sonhei pra mim ou para poucos.
desejo expansão!
2011...
eia!
avante, nós!

que as águas claras e torrenciais de minha mãe sejam força e provoquem luz.
que eu possa mais do que pude e seja mais do que fui.
que eu ame ainda mais!

a todos: água!

porque o amor é a sede depois de se ter bem bebido.

19.12.10

por Sr. Fernandes





este é um trabalho, uma interferência, uma instalação, uma obra...

na verdade tantos nomes servem quando não existe como nomear.
doar é mais que dividir, compartilhar.
só se pode dar aquilo que se tem.
só se pode ver aquilo que nagente existe!

bom tê-lo em mim!
bom começar a amar!

beijo bom, menino, na alma e no coração!


fonte:

//robsonfernandez.blogspot.com/2010/12/para-suprir-necessidades-de-outros.html

9.12.10

SIM:NÃO:TALVEZ: ESTRÉIA O9 DE DEZEMBRO!

DANÇA

Paixão em movimento

 

 

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Em "Sim: Não: Talvez", a dança ocorre tanto no vídeo como ao vivo em cenários que vão se transformando por meio de instalações
9/12/2010
Baseado em texto do dramaturgo Ricardo Guilherme, o espetáculo "Sim: Não: Talvez", da Artelaria Produções, faz sua segunda apresentação hoje
A paixão como criação da imagem, em sintonia com o teatro, a dança e a vídeo-dança. O espetáculo "Sim: Não: Talvez (Uma Doc-Dança Sobre o Barravento ou a Devastação da Calma)", que estreou na última terça-feira, é um convite às escolhas. Como na vida. Com as questões: "Quando as paixões começam? Quando o amor canta suas melodias e colore o mundo? Qual o ponto de vista dos enamorados?" é que se faz um percurso em direção à "Memória do Corpo".

"O público pode transitar pelo espaço, trocar de lugar, sabendo que assim fecha a porta pra outras apresentações", explica o coreógrafo Paulo José, responsável pelo núcleo Doc-Dança da Artelaria Produções.

A dança ocorre tanto no vídeo como ao vivo em cenários que vão se transformando por meio das instalações. Pode ser alguém que dança com a imagem de si mesmo e de outra pessoa ou ainda com palavras escritas e desenhos feitos à mão. "A iluminação também é manipulada pelos bailarinos, a gente literalmente ´desenha´ com a luz, ao vivo. Faz parte da coreografia e é tudo bem marcado".

Com uma hora de espetáculo e seis bailarinos em cena, a apresentação marca a parceria entre Paulo José e o dramaturgo Ricardo Guilherme. Após do espetáculo "Depois do fim", um monólogo escrito por Ricardo sobre o final das relações amorosas, o coreógrafo agora resolveu se pautar pelo inverso. "Queria falar sobre antes do fim, quando tudo ainda é lindo. Então, a gente foi ´se paquerando´ sobre tema até que ele entregou o texto em 2007", conta o bailarino.

Diferente do anterior, desta vez o coreógrafo não queria se pautar pelo monólogo. Assim é que formou um coletivo com o qual primeiro apresentou Estudo sobre Cinderela e depois "Sólidos e Frágeis". Tudo com o intuito de desenvolver mais o texto para a apresentação de "Sim: Não: Talvez". "A partir do prêmio Funarte Klauss Viana de 2009, a gente passou a trabalhar como queria. Desde 2001, danço, mas nunca tinha tido a oportunidade de ter o material de trabalho como figurino e cenário prontos antecipadamente. Por isso o prêmio foi fundamental", conta.

Possibilidades
A partir de três moldes ou partes, o espetáculo permite possibilidades diferentes de acordo com as situações. "É como se o texto se repetisse três vezes com mudanças de palavras, soluções tomadas, experiências", explica. "As falas são outro ponto fundamental, porque a gente não dança com música, mas com a própria palavra, que também é um movimento do corpo", esclarece.

Exceção para a música "Acontece", de Cartola, executada ao vivo, em rabeca, violino e canto. Além de Paulo José, integram o espetáculo os bailarinos Alexssandro Pereira, Fabiano Veríssimo, Fátima Muniz, Gerlane Pereira e João Paulo Barros.

O Artelaria Produções surgiu em 2003 por iniciativa de ex-alunos do curso de Artes Dramáticas da Universidade Federal do Ceará, que viajavam pelo interior do Estado ministrando aulas e apresentando espetáculos. Em 2006, o grupo foi criado e hoje é formado por quatro núcleos: contação de histórias, sapateado, circo e doc-dança.

"Desde 2008, estamos no Alpendre, um espaço que conhecemos e ainda podemos ensaiar. Como não pagamos palco, não cobramos nada do público. A única exigência é que façam a reserva antes".

MAIS INFORMAÇÕES
Espetáculo "Sim : Não: Talvez (Uma Doc-Dança sobre o barravento ou a devastação da calma)", no Alpendre (Rua José Avelino, em frente ao Reggae Club). Hoje e nos dias 14 e 16, sempre às 19 horas. Entrada franca mediante reserva. Contato: (85) 8868.7774/ 8794.7302/ 8851.5453

SÍRIA MAPURUNGAREPÓRTER

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=898834http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=898834

6.12.10

SIM:NÃO:TALVEZ: ESTRÉIA O7 DE DEZEMBRO!

SIM:NÃO:TALVEZ: ESTRÉIA O7 DE DEZEMBRO!

SIM:NÃO:TALVEZ: ESTRÉIA O7 DE DEZEMBRO!

SIM:NÃO:TALVEZ: ESTRÉIA O7 DE DEZEMBRO!

SIM:NÃO:TALVEZ: ESTRÉIA O7 DE DEZEMBRO!

SIM:NÃO:TALVEZ: ESTRÉIA O7 DE DEZEMBRO!

SIM:NÃO:TALVEZ: ESTRÉIA O7 DE DEZEMBRO!

3.12.10

07-03-2007



ele cantava, eu dançava.
eu criava, ele se movia.
ele criava, eu aplaudia.
nós, bahia.
sonhos, poesias.
caquinhos de vidros ficados para trás.
hoje, uma estrada pela frente.
do outro, algo que levamos em algum lugar por dentro.
uma estrada pela frente. nossos novos.
velhas receitas, descobertas a dois, executadas por outros pares. mais dois pares. e mais dois.
sempre. e sempre depois do fim de cada coisa, coisa nova se estabelece.
estamos sempre findando e refundando a vida.
por isso, é que depois do fim, nem tem fim.

05-03-2007



estou parado
em silêncio
de frente para a ponte
atrevendo-me sem me atrever a atravessá-la.
tu me olhas com carinho
do outro lado
atrevendo-te sem te atreveres a atravessá-la.
meu coração continua embrulhado em seda branca
incapaz
incapaz de respirar ou ver
uma poeira invade devagar esta paisagem estrangeira.
então, enquanto o dia entra pela noite, eu abro a gaveta da minha bravura e firme passo sobre o preconceito das gentes.
um passo
depois outro
outro passo
um passo depois outro atravessando a ponte.

eis meu abril.

04-03-2007



Vem princesa do maracatu,
Vem princesa pro teu sertão.

Esta era a ala de calungas do meu maracatu, de pindoretama.
comecei a dar aula da dança e teatro, lá, em 2003. ano de muitas coisas.
ano de medéia e rio de janeiro...

este ano fui chamado a dar aula em pindoretama novamente. tomara que tudo corra bem para isso acontecer.

e salve meu Deus, criador de todas as coisas, e das lindas ainda!

02-03-2007



meu boi surubim, a serra tá cachimbando.
o verde já vem vindo que o sabiá tava cantando aquela moda,
aquela moda que parece uma cantiga de ninar...
chove chuva,
pro sabiá comer,
pro sabiá ciscar,
pra fazer seu ninho,
pra pôr seus ovos,
pra cuidar dos seus filhinhos.
chove chuva, vá.

......................................................................


Valéria Pinheiro. cia vatá. Andréa Bardawil. dança.

foi aqui que comecei a descobrir meu corpo. minha dança. e que eu podia.
foi aqui que senti meu coração pulsar, ser chamado pela possibilidade de despertar meu movimento.
foi aqui que fui um macaquinho. depois um rei macaco, com orgulho e força.
é neste terreiro que bailo doce com todos os meus orixás e com minha mãe, Oxum.
é neste terreiro que aprendo que sou brasileiro, cheio de ruraurbanidades. sou feliz.
e amo todos os seres da dança da cia vatá.

25-02-2007



era abril. mês de estar entre a cruz e a espada.
terminando o CAD.
ir pra escola de circo? entrei numa companhia de dança.
ficar no meio do triângulo? defini um dos lados.
teatro ou dança? teatro e dança.
ele ou ela? ele. ela. eu. paguei pros três, a coca-cola. mais pra eles, confesso.


dorinha (clown da aspas) e joão (meu personagem em cântico negro), uma história de amores estranhos. dandão (meu clown), uma coisa mais estranha ainda...

mas isso tudo me lembra o início da minha vida paquerando com a arte: eu, em araripina-pernanbuco, carregando baldes d'água pra estar sempre no circo, entrando de graça, convivendo. aprendendo nada, que sempre fui assim. obsevando tudo, que sempre fui assim. fazendo tudo do meu jeito. e vendendo pirulito de açúcar queimado. tem um texto que a bethânia fala que me lembra essa parte minha de história. e ele é assim:

era uma vez, mas eu me lembro como se fosse agora. eu queria ser trapezista, minha paixão era o trapézio. me atirava do alto na certeza que alguém segurava-me as mãos não me deixando cair. era lindo mas eu morria de medo, tinha medo de tudo quase: cinema, parque de diversão, de circo, ciganos, aquela gente encostada que chegava e seguia. era disso que eu tinha medo. do que não ficava pra sempre.
era outra vez outro parque, outro circo, ciganos e patinadores. o circo chegou a cidade, era uma tarde de sonhos e eu corri até lá. os artistas se preparavam nos bastidores para começar o espetáculo e eu entrei no meio deles e falei que queria ser trapezista. veio falar comigo uma moça do circo que era a domadora, era uma moça bonita, mas era uma moça forte, era uma moçona mesmo. me olhou, riu um pouco e disse que era muito difícil mas que nada era impossível. depois veio o palhaço polly, veio o topsy, veio diderlang que parecia um príncipe, o dono do circo, as crianças, o público... de repente apareceu uma luz lá no alto e todo mundo ficou olhando, a lona do circo tinha sumido e o que eu via era a estrela dalva no céu aberto.
quando eu cansei de ficar olhando pro alto e fui olhar pras pessoas, só aí eu vi que estava sozinha.

Texto de Antônio Bivar
Extraído do Disco Drama 3°Ato - 1973

24-02-2007



Deus onipotente, que conheceis a nossa enfermidade, fraqueza, agonia ,ânsia e tribulações desta vida, fazei que a todos nos valha a intercessão de São Sebastião seu glorioso mártir e protetor dos cristãos.

São Sebastião, meu intercessor ,vós que sofrestes os ferimentos e recebestes no corpo as flechas da indiferença e da vingança ,sofrendo vil e infamante processo, pela gloria de Nosso Senhor Jesus Cristo, dignai-vos a interceder para que possa obter do Altíssimo a graça da salvação da minha alma para vossa maior gloria.

Honra e gloria vos renderei em todos os dias de minha vida Amem.


Álbum de Família. E já era abril de 2000. De agora em diante amei até o ano de 2006, errespondivelmente sem preços. Ainda amo? Penso às vezes... Bem sei.

22-02-2007



quando não se sabia o que era medo.
quando a solidariedade andava de mãos com a coragem.
quando amigos crescem.
banho de água na fonte, frutas, comidas feitas em fogo de brasa, abanadas com muito gosto e custo.
perigo desconhecido e anjos enormes guardando as pessoas comuns.
cícero, o nome marcado.


este foi um dos últimos dias de liberdade. era fevereiro.
era carnaval.
era fuga boa para estar perto de amigos e eles eram bastantes e suficientes.

mas viria abril...

21-02-2007



primeiro festival.
um dos dias mais felizes da minha vida.
estive perto de um amor.
estive perto de Deus, o meu Deus, quando estivemos em pico alto.
lembro da volta, ladeira abaixo cantando:


Bem que eu me lembro a gente sentado ali
Na grama do aterro sob o sol
Ob-observando hipócritas
Disfarçados rondando ao redor
Amigos presos, amigos sumindo assim,
Prá nunca mais
Nas recordações retrados do mal em si,
Melhor é deixar prá trás




No, woman no cry

No, woman no cry




Bem que eu me lembro a gente sentado ali
Na grama do aterro sob o céu
Ob-observando estrelas
Junto à fogueirinha de papel
Quentar o frio, requentar o pão
E comer por vo--o--ocê
Os pés de manhã
Pisar o chão
Eu sei a barra de viver
Mas, se Deus quiser
Tudo, tudo, tudo vai dar pé,
tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé,
tudo, tudo, tudo vai dar pé
Tudo, tudo, tudo vai dar pé,
tudo, tudo, tudo vai dar pé




No, woman no cry

No, woman no cry


saudades. e certeza de que se pode esquecer um grande amor. de que o caminho está sempre à frente. abre-te sésamo, peito! eia! arre, vida, de água pra rolar e coisas pela frente!

19-02-2007



café com pão, teatro não.
uma primeira tentativa.
um encontro definitivo.
ainda hoje nos temos. alguns...
era época de cad, e eu me metendo com a turma de um curso que nem fiz. com a professora de umas aulas que nem foram minhas.
época de descobrir bolinho de arroz com shoyu. época de uma simples formalidade.
feira, com barraca e tudo.
iná na barriga.
eloá nos braços.
e ainda sem paixões avassaladoras. sem medos, sem dependências... saudade. 
foi assim que conheci a Moura Torta.

17-02-2007



casados na cena.
primeiro em Dora Doralina.
depois em vestido de noiva.
fomos casados ainda na cantora careca.
hoje nos casam, estando solteiros...
somos pais da Anastácia Menina, de seis meses, que foi dormir de baby dool.
Paulo José, 28 anos.
Vânia Rodrigues, 31 anos.
amizade, 8 anos.
muitos amigos, muitos amores, muitas paixões, alegrias e dores.
unidos.
juntos.
eu, ela e milhares... graças a Deus!

15-02-2007



às cinco horas da tarde. em ponto.

11-02-2007



começo de tudo. cad. 1999.
lamento pela morte de ignácio.
primeira mostra de teatro do cariri.
reizado.
eu, pertinho de araripina outra vez.
eu, querendo ser ator.
eu e um monte de gente que amo e que ainda hoje está comigo.
foi lindo aqui, não foi?
se tivesse sido assim, como estaríamos hoje? (assim como?) é só lembrar das diferenças.... e dos rumos outros que foram tomados.
Elder. minha primeira paixão neste novo mundo.
hoje amigo grande. saudade.

02-02-2007



segundo grau. na época era assim.
eu, saindo da igreja.
eu, começando a fumar.
eu, ganhando o mundo.
eu, perdendo o que?
alguns ainda amigos.
alguns nem sei onde estão.
sinto saudades. deles e da época.
época definitiva.
mudanças, responsabilidades, maioridade, paixões, bebedeiras, trabalho, casas novas, escola nova, pessoas.
e uma outra forma de ver a vida.
nessa época eu estava intrigado de Deus.

31-01-2007



oitava. e as meninas que se formaram de vestido.
nunca tinha ouvido falar nisso. formatura em oitava série. mas eram eles os da capital, não eram?
achasse eu, aquilo tudo, muito brega, ou não...
também nunca tinha comido munguzá doce.
nunca, rebolar alguma coisa.
nunca, abrir ou fechar a luz, a tv.
nunca, feira de ciências e cantadas à luz do dia.
era eu, de 14 anos.
era eu, de coragem e lábia. era eu, pernambucano que chegava ao ceará...
não sou dos que dizem: não sou daqui, nem vim pra ficar.
sou dos que chegou e sente falte quando está longe.
não sou daqui. mas o ceará é meu.
se apaixonou por mim.
e eu por ele.
mais um.
fudeu.

29-01-2007



terezinha de jesus
de uma queda foi ao chão
lhe acudiu três cavaleiros
todos três chapéu na mão.

o primeiro foi seu pai
o segundo seu irmão o terceiro foi aquele
que a tereza deu a mão.

eu e minha irmã. 1997. na rua tibúrcio cavalcante.
foi aqui o fim de muita coisa. e o tempo de uma das grandes transformações que virão.

28-01-2007



meu coração, não sei por que, bateu feliz quando te viu.
eu e eliacy, minha primeira namorada. 1993.

20-01-2007



bem.........é isso.........sei lá..........rsrsrsrsrsrsrsrs.............vou pedir a gata bela pra dar uma olhada na princesa, tomara que elas não briguem. am

é isso. amores.

19-01-2007



ó senhor, tu me conheces, tu conheces meu viver;
e também meu pensamento não te posso esconder;
onde quer que eu esteja, teu espírito está;
tua mão, em toda parte, sempre me alcançará.

com meus olhos não te vejo, mas eu sinto teu amor;
tu me cercas de contínuo, ó eterno criador.
nem as trevas me ocultam dos sublimes olhos teus,
pois a noite é como o dia para ti, ó grande deus.

purifica o meu caminho pelo teu poder, senhor;
eu desejo ser sincero e andar em teu temor.
onde quer que eu esteja, teu espírito está;
ó senhor, tu me conheces; deus além de ti não há.

essa é a irmandade da qual eu estou afastado e para a qual estou parado.

eu sou aquele que continua cantando e se conectando com Deus, meu pai e criador que me ama e é correspondido.

18-01-2007



do lado da casa de antes. da casa que tive orgulho tantas vezes em dizer que foi meu pai, pedreiro, quem construiu. eu e raquel. nossa geração que hoje gera. amo muito minha prima. ainda lá. eu aqui. ela, o marido e cecília. eu, a amiga e anastácia. laços de vida. laços de amor. laços de amizade. lá atrás fica o campo de futebol, onde teve o maior rebuliço quando pousou um elicóptero. gente correndo de todo lado. e eu, claro, também. ainda consegui sentir o vento e a poeira levantada pelas élices. foi naquele dia que eu soube que não pertencia àquele lugar.

17-01-2007



tenho me desconhecido por reconhecer em mim a mim mesmo. um eu de antes. um eu guardado. ele tem me habitado esses dias e feito coisas comigo. tem acordado em horários devidos, tem me feito levantar e abrir portas. tem me acompanhado aos ensaios e espetáculos. mesmo aos que eu não quero ir. tem me feito assim: disposto, como ele sempre foi. antes.


na foto, eu e sulamita (susu) minha prima irmã em dia de festa.
quanto a voltar ao passado, não me faz sofrer, nem quer dizer que estou preso a ele. mas que não me desfarei daquilo que foi muito bom e que eu nunca precisei esquecer. eu me amo, e disso não me esqueço.

15-01-2007



da esquerda pra direita:
essa cabecinha não sei de quem é. (rsrsrsrs).
depois vem mateus, meu primo.
depois jacira, uma menina que trabalhava na casa de sócrates, numa época em que não se falava de trabalho infantil.
depois raquel. de amarelo.
a aniversariante, naara sulamita, minha prima e irmã.
eu e moema, sua irmã.


soube ontem que raquel vai ter seu segundo filho. está grávida de dois meses. minhas outras primas, sulamita e moema, já estão casadas também, a segunda com uma filha da idade da minha.
mateus está por aqui. nos vemos muito pouco.
tenho uma saudade.
fica um pedacinho cada vez que vejo estas fotos e fico lembrando de cada coisa.
as comidinhas que minha mãe sempre fazia nesses dias....
o armário, a mesa vermelha... a cozinha da casa deixada pra trás.
bolas e bolas e coca-cola. e sorrisos. parecíamos felizes.
saudade. que Deus abençoe a todos. e que arthur volte logo com a cris. que possamos comemorar assim, seu próximo aniversário. felizes, com bolas, sorrisos e coca-cola. felizes. muito e pra sempre.

10-01-2007



a família.
estamos separados.
estamos distantes.
família.
Família, família




D G
Cachorro, gato, galinha
A
Família, família
D G
Vive junto todo dia
D G
Nunca perde essa mania
D G
A mãe morre de medo de barata
D G
O pai vive com medo de ladrão
D G
Jogaram inseticida pela casa
D G
Botaram um cadeado no portão

08-01-2007



primeiro aniversário.
lembro bem.
fui na casa de todo mundo convidar, até os de última hora que minha mãe esqueceu.
lembro da camisa vermelha que gostava tanto e de como meus pais estavam felizes.
não sei o que entortou de lá pra cá, que hoje num quero nem saber de comemorar nada.
o tempo passa. na próxima falo sobre minha família. ei, ei... rsrsrsrsrs.
araripina, 18 anos atrás.

07-01-2007



o aniversário em que não estive.
todos eles mudaram.
todos.
passaram.
até o aniversariante, que sempre disse ser meu irmão. e que fomos criados juntos, bloqueei recentemente do meu msn...
mas, nesse tempo: da esquerda pra direita, juliano, alex, não conheço, robison, alexandre (o xandinho), david (o meu primo nenê), sócrates (o irmão), sinclair, samuel, um primo de sócrates que eu não gostava, ramon, outro ptimo dele que eu não gostava, não lembro (passou a morar na rua na mesma época que vim embora), michael (o... de alma). atrás, a mãe de juliano.
foi um aniversário de 15 anos.
eu em fortaleza.
meu passado.
araripina pernambuco. um tempo atrás desse aquariano.

04-01-2007



onde estou?
qual destes meninos sou eu?
neste dia, em minha formatura do abc, minha calça rasgou no fundo e fiquei o tempo inteiro sentado enquanto os meninos se divertiam.
nessa época, eu já tinha mais amigas que amigos. e umas delas me davam medo. diziam que namorávamos e aquilo me incomodava. é nada! rrsrsrsrs.
o nome da professora era francisca maria. e eu, o paulinho. nessa época eu ainda trocava os r's pelos l's.
e minha mãe dormia comigo sempre que eu tinha medo.
a foto foi amassada um dia. tentei passa o ferro de engomar quente nela para desamassar. deu nisso. ficou cheia de bolhas que se desfizeram com o tempo.
mas aí estou.
araripina pernambuco. uns dias atrás...

28.11.10

31-12-2006

tomara que tenha sido uma maré de águas turvas e pesadas, que tenham de durar ainda até a meia noite. mas que depois disso passe.
ontem danscei. falei. terra bárbara e outros tantos de um eu antigo guardado. um eu de banheiro. que exploda.
ontem, enquanto dançava e falava, furaram duas vezes um rapaz, no pescoço, na praça, com espetinhos de madeira para churrasco. que se acabe esta barbaridade. sejamos homens e nossas atrocidades possam ser violadas por nossa coragem de sê-lo.
hoje vou para minha mãe.
hoje a outra está longe, no frio. o outro também. que Deus os guarde.
que deus guarde minha ida e minha vinda, Padilha de moto com saias esvoaçantes.
que deus esteja conosco até o pescoço em 2007, 2008, 2009, 2010...
laroyê, Exu.
atotô, Omolu.
axé, meu povo.
e que o sangue do nosso Senhor Jesus Cristo nos cubra e nos proteja.
coragem!
avante.
marchemos.

27-12-2006



tempo de fuga.
me escondia em casa.
agora me escondo na casa.
os olhos me observam e seus donos pensam.
devo estar uma pessoa difícil de ser suportada.
em 2007, Exu e Omolu tomarão conta.
saúde ou doença?
discórdia, competição, desavença?
portas abertas ou fechadas?
laroyê!
Atotô!
Axé!
Eu!

04-12-2006



cheguei. tô em casa. feito gato seu, na manha.
quero rede e colo.
leite e café forte.
um cigarro antes de dormir.
amanhã, bom dia. e depois deste todos os outros sendo bons para sempre.
amém.

30-11-2006

o menino serpenteava calado na avenida.
tinha no peito abafado o segredo guardado da corrida.
para trás uma cachorra morta e uma gata que lhe toma conta.
na frente uma certeza torta de uma dança tonta.
o menino, cansado, mesmo perdendo ainda acredita.
eita, vida!
ele brincava de viúva possina ainda criança, sem premeditar que, ensinado os outros a fazerem isso, ganharia a vida.
às vezes ele se sente desumano e menino. um falsário.
frustra-se. nem tem talento. embora veja nos olhos das pessoas lágrimas quando acham que ele faz arte.
hoje uma aluna lhe pediu o texto que falou. teve de abrir o jogo: desculpa, mas não decorei.
ele leva a sério essa dança desabafo.
mesmo dizendo uns que não deviam mergulhar fundo.
mesmo dizendo outros que não querem saber.
mas eles não estão ali tanto pelos outros. estão por si.
ontem se assustou com um peso em sua bolsa enquanto andava. era um cachorro que, andando, repolsava sua cabeça enorme em sua bolsa.
e teve medo. medo da mordida antiga que levara.
clamou pelo sangue de Jesus Cristo, como criança. lembrou-se do lobo, seu animal de poder. continuava andando. queria ter podido rir. que o medo não tivesse aparecido.
foi sua única companhia real na curva do mundo.
ele volta às teclas, companheiras. amigos, ausentes.
desencontros. encontros com desconhecidos virtuais que lhe fazem bem.
depois volta cansado, exausto, como queria. lerá estação carandiru, trancado na casa, morrendo de medo.
depois de muito, terá sono.
dormirá.
antes disso, descobrirá em que momento desses quebrará a rotina com a lata de leite moça fiesta, que comprou pela manhã.
usará a colher emprestada, que a cosma lhe deu.
amanhecerá o dia e ninguém verá lágrima alguma.
outro dia, outra aula.
outro dia, outra aula.
uma manhã, sem nada.
e fim.
meio dia vai pra casa.

29-11-2006

bom. o nome dessa foto, que não dava pra visualizar na pasta de imagens do ciber, era MEDO DE SE APAIXONAR.
vamos ver no que dá.
medo de me apaixonar é um dos poucos que não tenho.
eita vida! embrenhado na curva do mundo.
os amigos, só por dentro de mim.
me sentei hoje numa privada de restaurante e me vi chorando por me sentir em casa. parecia lar. é que a casa que ocupo é desocupada de tudo.
a vida quase sempre nos dessurpreende, né?
está tudo às claras. em carne viva e vida em carne nenhuma.
desejo, meu amigo, que tenha músculos da face entumecidos de sorrisos bons.
chega de fortificar os muros das lamentações de nós mesmos.
precisamos de força.
precisamos nos amar mais e estarmos mais disponíveis para abraços e companhias descompromissadas.
por falar nisso, como sei pelo seu álbum do orkut, cozinha bem. nos devemos uma farra de guloseimas e risadas boas de coisa alguma.
quero celebrar a vida. quero-o junto de mim nesta hora.
quero que celebre a vida e que, daqui a vinte anos, nem tenhamos que nos encontrar no trilho do trem da bezerra de menezes.
você é especial. as vezes não entendemos certas coisas. daí, a vida!

28-11-2006

encontra coisas em pastas de computadores de ciber, em cidades perdidas no meio do nada.
desbloqueia todos os amigos do msn, e até os conhecidos e os paqueras.
sorri pro cara do banco ao lado na praça. em vão.
sente-se só. tem medo. engole o choro por medo maior do descontrole.
da janela da frente vê-se um cemitério.
da janela dos fundos um terreno baldio.
diz na internet que todas as fechaduras são enormemente frágeis e tem medo que seja lido pelo ladrão que amedronta nos confins do seu medo.
a casa é enorme e sem móveis. mas tem um spray com o nome: cheirinho de infância. isso lembra viagem antiga, em tempos de maior coragem.
arrisca-se a entrar num bar. a vontade: encher a cara e dormir sorrindo. mas seu pudor e vergonha faz com que peça uma coca-cola. não levanta os olhos. mas quando alguém o olha ele encara no fundo do ser-humano do visinho atrevido e, agora este, baixa as vistas. arrepende-se. espantou um provável passa tempo.
sente-se só.
sabe que todos vão estar dançando. todos os seus prediletos e ele queria estar neste banquete. faz-se platéia. dá saudades. sente-se só.
e tem medo que o fotolog não deixe colocar esta foto tão singela e boba que encontrou em pastas de computadores de ciber. portanto para.
ele copiou tudo.
mas sabe que não terá coragem de postar se der errado da primeira vez.
tudo o que ele quer é falar um pouco.
ninguém.
as luzes devem estar prontas a iluminar seus amores novos e antigos. sua velhice em cena.
e le tenta sorrir e emana um pouquinho de energia boa pra lá. mas só o suficiente, pois está precisando de muita força onde nem se quer recebe mensagem.
mas deus é pai.
e ele foi à missa agora a pouco e, na sua primeira missa, lembra-se apenas dentro da igreja que está de bermuda e camiseta. sente-se mal. encontra o tal ciber. Deus seja louvado.
pra sempre.
amém.

10-11-2006



meu mundo, se cai, sempre me revela o que tem por vir. sempre me diz o tanto de céu que ainda tem acima. o quanto ainda pode vir abaixo. meu mundo, se cai, nem me derruba, o que me deixa confuso. as vezes ele me empurra é para cima. e, então, faceiramente, tenho quedas para o alto.

08-11-2006



é uma pena que nem tudo o que dizemos seja bem compreendido. por isso fujo de me permitir encontros reais e adversidades entendidas. é entediante ter que explicar palavras e replicar tudo e outra vez. se me importo com a permanência dos outros em minha vida, vou em busca. o problema é que tenho ido demais. deixe estar. e os tais caquinhos do velho mundo, quem vai colar? meus cacos com cuspe colados. maquiada de medo ela estava. e a menina tudo via, sorrindo para refletores e dizeres ainda desconhecidos. meu espaço é quando, pelo visto.

05-11-2006



entre a cruz e a espada.
entre a razão e o que tem por dentro. superfície de coisas sobrepostas...
é num tempo de coisas não ditas que se acumulam afetos gastos.
estou sóbrio de dores e ressentimentos seus. sou ato cumprido de mim mesmo?
como se sabe o tempo de bastar as coisas?
o escuro é um buraco profundo, pro fundo, pra dentro.
respiro.
suspirações de mim.
espero você no amargo sabor da língua cortante. não precisa voltar ao início.
não precisa dizer frases lindas. seu sorriso feito, de vez enquando, já funcionava.
espero você na próxima estação. quando virá? antes ou depois dela, já que nunca chega na hora, assim como as suas dores e angústias.
o cheiro é forte.
meu coração aperta.
a respiração é falha.
suspiração de tempos em tempos.
respiro.
você está aqui?
Paulo, vai, tá na hora de entrar.
paulo, vai, todos estão esperando.
paulo, vai, acorda.
paulo, anoiteceu.
e o fim? espero o depois dele.
onde estaremos nós no meio de tudo e dos outros.
me invada.
afaste os invernos e as nuvens escuras.
acabe com isso de vez.
é foda o que você quer? venha e tenho sexo e cheiros fortes. tenho vinho e bebidas amargas.
acabaram-se os remédios para dormir, mas a alma está cansada mesmo.
é fim. da espera, da destemperança, do sem tempo. dos sentidos. de você e de mim.
é o fim de nós.
volto logo.
venho já.
o caos já é permitido e toda a minha ordem vem é dele mesmo.
sempre disse para mim: no mês de abril, tudo recomeça e é diferente.
neste ano, neste 2006 sem fim, foi diferente.
os dias continuam de começar o ano ainda em novembro.
e o mundo nem se acabou ainda no ano 2000. 

P>S: Moura, de quem é essa foto?

02-11-2006



madre deus, ave maria santíssima, salve rainha nossa. mãe de deus jesus, salve. tem de piedade de nós, mãe de todos, imaculada, desvinculada do lado certo da coisa errada, salve! eia! dulcíssima maria, mãe de deus, senhora minha! mãe de deus jesus, perdoai-me mãe. nem estou na cruz!

01-11-2006



ouvi uma voz que gritava de dentro. tentei subir e ver algum vulto vago do alto. me vi a mim. me vejo sempre, assim do escuro. mas por dentro me descubro sempre em busca. vezenquando encontro. outras vezes desmorono na conjugação do verbo adultecer. vou indo. talvez nos encontremos lá na frente. eu espero. um triângulo perfeito. mais um. outra vez. amar se aprende amando. no fim de tudo, nós, nossas coisas todas a serem ditas e dissolvidas na maré das lembranças de cada ou todo dia. amém.

18-10-2006



trocando peles. ainda. sempre. um vestido por baixo da pele. um banho depois do dia nascer. ou não. estou para mim, assim como a ave para o seu ninho. me quero quando me quero, quando não, assumo não me querer e pronto. troco peles, reinvento outro. experimento tudo de novo. e o novo nem sempre é a sobra daquilo que não prestava. talvez apenas o que eu desconheça. se não der certo, me conserto, não me engano. sou cigano padilha de mim mesmo. então, de volta, contornando e indo de encontro ao eterno retorno em busca de coisas inéditas e luzes de cores novas que clareiem os dias. beijos em mim.

08-10-2006



ainda arde o amor. o fogo é visto. o de dentro nunca. o de fora é casca, superfície. mas a cobra sempre troca peles.

16-09-2006



foi neste rumo que descobri meu amor. me ame, assim como o amo agora. e nos amaremos assim pra sempre. encarnações existem? então encare de vez se encarnar em mim. tua carne na minha. penetrção de descontroles e abrigos de contra um mundo fútil e terrível. a espera existe. sua vinda, certa. je t'aime.

06-09-2006



voar é simples.

07-08-2006



saudades.
adorações.
gostações.
amarear.
amar.
criar verbos.
buscar palavras.
silêncio.
saudade.
medo?
dúvidas.
buscas.
internas, externas.
esperas.
existem tempos de abraçar.
existem tempos de afastar-se de abraçar.
um grito contido.
um verbo mudo grudado em laringes secretas.
um beijo fotográfico.
uma sensação dormindo.
sonhar acordando ao lado.
acordar sonhando ainda.
sonhar acordado o dia inteiro.
dormir à noite? como?
espera.
silêncio.
saudades. muitas.
aproveite o dia meu querido anjo.
seja feliz.
seja confortável.

31-05-2006



novas viagens de CESSAR FOGO.

25-05-2006

ainda sonharei mais um pouco. espero pelo outro dia com mais calma e as coisas podem ser mais leves. quero cantar que Deus está conosco e ser feliz com os meus. e nos amo.