estou parado
em silêncio
de frente para a ponte
atrevendo-me sem me atrever a atravessá-la.
tu me olhas com carinho
do outro lado
atrevendo-te sem te atreveres a atravessá-la.
meu coração continua embrulhado em seda branca
incapaz
incapaz de respirar ou ver
uma poeira invade devagar esta paisagem estrangeira.
então, enquanto o dia entra pela noite, eu abro a gaveta da minha bravura e firme passo sobre o preconceito das gentes.
um passo
depois outro
outro passo
um passo depois outro atravessando a ponte.
eis meu abril.
em silêncio
de frente para a ponte
atrevendo-me sem me atrever a atravessá-la.
tu me olhas com carinho
do outro lado
atrevendo-te sem te atreveres a atravessá-la.
meu coração continua embrulhado em seda branca
incapaz
incapaz de respirar ou ver
uma poeira invade devagar esta paisagem estrangeira.
então, enquanto o dia entra pela noite, eu abro a gaveta da minha bravura e firme passo sobre o preconceito das gentes.
um passo
depois outro
outro passo
um passo depois outro atravessando a ponte.
eis meu abril.
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