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agora... adentre: entre: se toque, se pop, se top, me provoque!

28.11.10

28-11-2006

encontra coisas em pastas de computadores de ciber, em cidades perdidas no meio do nada.
desbloqueia todos os amigos do msn, e até os conhecidos e os paqueras.
sorri pro cara do banco ao lado na praça. em vão.
sente-se só. tem medo. engole o choro por medo maior do descontrole.
da janela da frente vê-se um cemitério.
da janela dos fundos um terreno baldio.
diz na internet que todas as fechaduras são enormemente frágeis e tem medo que seja lido pelo ladrão que amedronta nos confins do seu medo.
a casa é enorme e sem móveis. mas tem um spray com o nome: cheirinho de infância. isso lembra viagem antiga, em tempos de maior coragem.
arrisca-se a entrar num bar. a vontade: encher a cara e dormir sorrindo. mas seu pudor e vergonha faz com que peça uma coca-cola. não levanta os olhos. mas quando alguém o olha ele encara no fundo do ser-humano do visinho atrevido e, agora este, baixa as vistas. arrepende-se. espantou um provável passa tempo.
sente-se só.
sabe que todos vão estar dançando. todos os seus prediletos e ele queria estar neste banquete. faz-se platéia. dá saudades. sente-se só.
e tem medo que o fotolog não deixe colocar esta foto tão singela e boba que encontrou em pastas de computadores de ciber. portanto para.
ele copiou tudo.
mas sabe que não terá coragem de postar se der errado da primeira vez.
tudo o que ele quer é falar um pouco.
ninguém.
as luzes devem estar prontas a iluminar seus amores novos e antigos. sua velhice em cena.
e le tenta sorrir e emana um pouquinho de energia boa pra lá. mas só o suficiente, pois está precisando de muita força onde nem se quer recebe mensagem.
mas deus é pai.
e ele foi à missa agora a pouco e, na sua primeira missa, lembra-se apenas dentro da igreja que está de bermuda e camiseta. sente-se mal. encontra o tal ciber. Deus seja louvado.
pra sempre.
amém.

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