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23.10.10

dan - DEVIR ANCESTRAL



Antes de tudo, respeito.
Convicções e seus derivados: fidelidade a princípios, onde correntes estéticas dominantes são sedutoras, mas para que se dialogue com elas, intervindo, interagindo com aquilo que se poderia revelar como uma musculatura estrangeira.
Dan - devir ancestral: Eco-éticas, político-poéticas, relações: corpo e natureza.
Novo ciclo inaugurado: Ecoperformance.
Maura camaleoa, quando morador e casa, corpo e planeta se confundem.
Está ali todo um legado independente de sua vontade: indígena, africano, europeu e asiático, como está também aquele herdado espontaneamente, adotado pela força das afinidades. Em cena seu corpo é um arquivo mitológico vivo, sua voz editada é uma energia condensada em matéria que não perde força. 
Este seria um espetáculo multimídia, não apenas pelas diversas linguagens, mas, sobretudo pelos meios todos com que o corpo em cena se comunica, quando fala, goteja, canta, eriça, dança, ressoa, resiste, revela e resguarda. Este corpo que é solidez e ao mesmo tempo fluxo, ao mesmo tempo é o objeto e é o processo desta relação em transformação constante.
Por isso devir, por isso lugar onde as coisas adquirem velocidade. Por isso mesmo não para: o que fica são as perguntas, as coisas suspensas em uma musculatura absoluta. 
O que fica é o grito pedindo MAIS! Só que agora, a sede é desta arte que se dispõe e manifesta!



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