xok:

agora... adentre: entre: se toque, se pop, se top, me provoque!

9.11.11

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quanto a mim não canto segredos: guardo.
medo já não sinto: desistência potente dos medos!
medo: coisa que espalho em dança, música, palavras.
quando falo de amor
lembro dos seus olhos vendo os meus.
cedo.
então era lampejo?
quando de desejo falo
lembro dos meus olhos vendo os seus nos meus.
de toda forma minha boca se mostra: macia, vermelha, desejada da sua: macia vermelha, contornada.
mas, garganta abaixo, coragem guardada para que nenhuma palavra a mais se faça.
no peito nenhum sufoco: somos loucos?
quero a transparência do cristal, a carne rasgada, a cena invadida:
o poema!

me vi assim nos seus olhos:
brilho e beleza devolvidos.
ganhei um tema ao fim do mês:
colo de madrugada: vossa alteza, ri de mim e me faz ainda mais leveza.

o resto?
o resto eu deixo por conta das luzes apagadas e das velas acesas.

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