foi assim:
era aula: ensino da Língua Portuguesa...
achei gosto em escrever. achei mais gosto em ler.
me meti em jornal escolar. me fiz gente iniciada na vida e ainda querendo arte.
foi assim: ganhei um livro. igual ao da foto, porém outro, mas do mesmo! era igual.
só que meu.
li e reli tantas vezes, decorei textos, poemas, poesias, palavras autópsias.
interpretei como se minhas fossem aquelas palavras.
dividi. com tantos e quanto pude.
perdi para algum deles meu livro.
mas guardei as palavras e, vez por outra, repetia para não perdê-las de mim.
chamei assim, amálgama, meu primeiro ajuntamento para fazer arte.
foi também este o nome de nosso primeiro espetáculo.
hoje somos a Artelaria: um resultado desta misturada toda.
foi assim: passando na Praça do Ferreira.
olhei no chão, um senhor vendendo livros usados.
e em meio a outros grandes vi: Aíla Sampaio! Amálgama... meu velho!
foi um salto, feito bicho achando cria. e cravando as oito mil patas no livro disse: este é meu:
foi assim!
agora estou todo metido, de livro de novo.
e este exemplar ainda foi "retirado" de alguma biblioteca: outro apaixonado.
agora continuo. outro caminho.
termino como o livro começa:
eterno é somente o amor que não se realiza.
sendo assim:
pra que a pressa?
era aula: ensino da Língua Portuguesa...
achei gosto em escrever. achei mais gosto em ler.
me meti em jornal escolar. me fiz gente iniciada na vida e ainda querendo arte.
foi assim: ganhei um livro. igual ao da foto, porém outro, mas do mesmo! era igual.
só que meu.
li e reli tantas vezes, decorei textos, poemas, poesias, palavras autópsias.
interpretei como se minhas fossem aquelas palavras.
dividi. com tantos e quanto pude.
perdi para algum deles meu livro.
mas guardei as palavras e, vez por outra, repetia para não perdê-las de mim.
chamei assim, amálgama, meu primeiro ajuntamento para fazer arte.
foi também este o nome de nosso primeiro espetáculo.
hoje somos a Artelaria: um resultado desta misturada toda.
foi assim: passando na Praça do Ferreira.
olhei no chão, um senhor vendendo livros usados.
e em meio a outros grandes vi: Aíla Sampaio! Amálgama... meu velho!
foi um salto, feito bicho achando cria. e cravando as oito mil patas no livro disse: este é meu:
foi assim!
agora estou todo metido, de livro de novo.
e este exemplar ainda foi "retirado" de alguma biblioteca: outro apaixonado.
agora continuo. outro caminho.
termino como o livro começa:
eterno é somente o amor que não se realiza.
sendo assim:
pra que a pressa?
Um comentário:
Mundo pequeno - Eu e HenriQue Rocha fizemos a Performance de Lançamento desse livro,Acredita???conversamos , discutimos e criamos com a própria autora, ficou linda a Performance , Interpretamos as poesias em cima de sacos enormes de lixo pretos. Foi na época um escândalo, porque era num Clube , pessoas bem vestidas.Esse era o finado EM CRISE ,Adorei os poemas dela , ela também - Aila.Tenho meu exemplar rabiscado até hoje .Lindo livro.
Mundo pequeno....
Silvia Moura
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