xok:

agora... adentre: entre: se toque, se pop, se top, me provoque!

20.11.10

reformulando no meu peito!

Quero?
Não, não quero: Nenhum beijo que seja sem espaço para me perder...
Pois desses nunca tive!
Sei de onde venho e desejo você para onde vou.
Cadê você?
Me guia?
Meu guia?
Nada de mais, nem sinais, nem rádio, nem cais.
Silêncio...
Minha astronave nem é efervescente.
Resiste!
Sou de longe, mas não sou do Planeta Vermelho.
Nunca fui de Vênus também.
Nem mordo, nem soco, nem nocauteio.
Não assopro nem aliso: provoco, mas nunca permito.
Ultimamente, só insisto.
Tenho um destino: meu dono.
Nun-ca-co-mo-fo-ra!
Portanto, as mãos permanecem enxutas.
Quando tem quintal?
Cada um de nós.
E de nós atados em coreografias.
Dois...
E no terreiro do teu olhar, que incendiou meu coração...
Não, nunca fui raro, nem caro, nem tampouco claro.
Flutuou, levitou, duas horas no asfalto...
Chegou?
Onde estará o meu amor?
Eu e a felicidade: adeus, com beijo na boca e abraço na calçada.
Mais um desejo inflamável.
Nunca fui natural: confesso. Sossego.
Você também?
Nesse mundo pequeno de tempo e espaço Adoro um milagre:
VEM!

4 comentários:

Iole disse...

Você me encanta com suas palavras...
Conhecendo um Paulo poeta que sussura nos nossos ouvidos!

Azul Choque disse...

também, conhecendo este Paulo que em tempos bons me parece adormecer um pouco. de tudo se precisa na vida. já dizia o grande, pra fazer um samba com beleza é preciso um bocado de tristeza.... e eu que sempre discordei!

Tiago Castelo disse...

Comer fora é bom, Paulito.

Azul Choque disse...

eita!
rsrsrsrsrs.
um estranho apetite este meu!
um paladar quen não obedece ao desapego.
entende?