Lá estava ela, frondosa e desprendida na avenida dos carros.
Suas ancas eram plantas amadurecidas.
Embrutecidas velocidades em torno dela.
E ela nem. Ela era aquela de flores amarelas debruçadas ao colo.
Carro vai, carro vem e ela tem mais o que fazer:
Enverdecer, crescer, florescer de batom e rouge na avenida dos carros.
Ela é moça resistente, residente de tempos em tempos de outros espaços.
Mas gosta mesmo é de fluir urbana, a danada, se deixando ventar sob as suas asas.
Outro dia ganhei presentes dela: várias meninas, todas mudas.
Mas ela, enquanto frutificava suas filhas ao mundo, ela cantava!
Ela hoje está senhora, disfarçada de fumaça e garrafas de cachaça aos pés.
Ela hoje está para renascer: acácia, ipê, nem sei mesmo o quê: eu a chamo de bela!
PARABÉNS! TE AMO!
Um comentário:
e terminamos o dia lindos: lá acolá! rsrsrsrsrsrsrsrs.
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